Thais Pacheco: De condromalácia grau III e dois rompimentos para ativista da mobilidade

Thais Pacheco: De condromalácia grau III e dois rompimentos para ativista da mobilidade

A paixão pelo movimento acompanha a educadora física Thais Pacheco. Hoje, ela é uma ativista da mobilidade: defende que cada vez mais pessoas tenham corpos livres, sem amarras, dores e limitações.

Thais não era apaixonada pela mobilidade no início da carreira. Recém-formada como educadora física, ministrava aulas de alongamento, com máquinas e tudo como manda o figurino, mas nada que realmente mexesse com o sentimento de propósito da paulistana.

Assim seguiu até surgir uma condromalácia grau III, que impôs a sua primeira limitação de movimento. Já em 2014, o seu caso sofreu uma piora: a ruptura do ligamento cruzado anterior aconteceu e prejudicou ainda mais a sua mobilidade.

Após a sua primeira cirurgia, o médico reforçou que Thais não poderia agachar mais do que 90%. Caso contrário, existiria uma possibilidade de desenvolver artrose precoce.

A partir disso, as dores pioraram cada dia mais. Com coragem, Thais decidiu ir além e encontrar alguma solução. Nisso, houve o seu primeiro contato com a mobilidade como área de estudo. Imergindo na literatura internacional sobre o tema, Thais estudou a respeito do treinamento funcional e ficou firme na rotina de estudos.

Até que em 2017, o mesmo ligamento se rompe e uma nova cirurgia é realizada. Para muitos, isso seria o fim. Para Thais, não.

Em casa, a educadora seguiu com os estudos junto a um educador físico dos Estados Unidos de forma remota e um ano depois nasceu a paixão pelo movimento. A rotina de estudos se mantém inabalável nos dias atuais e hoje Thais leva o conhecimento que a salvara para mais pessoas.

Com três certificações Functional Range Conditioning (FRC) feitas nos Estados Unidos, Thais acredita na liberdade do corpo e dos pés. Por isso, a sua história se encontra com o movimento barefoot, tornando-se embaixadora da Feet of Tomorrow. O Time FOT agradece!